sábado, 1 de dezembro de 2007

Chávez lota ruas de Caracas em manifestação pela nova Constituição e Globo pede socorro na Venezuela

Passeata aconteceu um dia depois de a oposição lotar a avenida Bolívar pelo 'Não'.

Daniel Buarque
Do G1, em Caracas.
Foto: Jose Miguel/Reuters
Jose Miguel/Reuters

Chavistas participam de passeata a favor da reforma constitucional proposta pelo presidente venezuelano Hugo Chávez. (Foto: Jose Miguel/Reuters)
Se o referendo da nova Carta Magna da Venezuela fosse decidido pela capacidade de reunir pessoas nas ruas de Caracas, o 'Sim' seria declarado vencedor com larga vantagem nesta sexta-feira (30), quando os partidários do presidente Hugo Chávez celebraram o fim da campanha pela aprovação da proposta do governo.

Depois de a oposição surpreender, lotando nesta quinta-feira (29) a avenida Bolívar no encerramento da campanha pelo 'Não' à reforma constitucional, os chavistas responderam hoje pintando grande parte da cidade de vermelho e reunindo grupos muito maiores, tanto na mesma avenida, que corta o centro da cidade, quanto nas ruas e bairros próximos.

É difícil fazer uma comparação exata sobre a presença de apoiadores nos dois dias porque não foram divulgados, até agora, números oficiais sobre o público participante nos eventos.

Mas mesmo a cinco estações de metrô de distância, na zona leste da Caracas, centenas de pessoas andavam pelas ruas com camisetas e cartazes pelo 'Sim', fazendo festas paralelas à reunião organizada para a avenida Bolívar.

O referendo vai acontecer no próximo domingo (2).

Conhecidos pela falta de pontualidade, os venezuelanos já enchiam boa parte das avenidas Bolívar e a vizinha México, onde a festa estava marcada para começar às 14h, desde duas horas antes do horário marcado para o início do evento.

'Estamos aqui para apoiar Chávez, acima de tudo', repetiam aos gritos e em camisetas os apoiadores do presidente venezuelano. O comandante da 'revolução bolivariana' era o grande astro da festa. Mesmo antes de aparecer para seu discurso, marcado para as 16h (18h em Brasília), Chávez já estava presente em cartazes, camisetas, broches, como bonecos gigantes e pequenos.

'Trouxe 30 bonecos e já vendi quase todos', disse, às 12h45, um vendedor de bonecos do presidente Chávez, próximo ao palco montado no mesmo local onde estava, na véspera, o dos opositores.

'Uh, Ah, Chávez é mi papá', gritava o educador social Carlo Ribeño, resumindo o sentimento 'rojo', vermelho como a cor das camisetas que dominavam o cenário, após a passagem dos azuis da oposição, ontem. 'E Fidel é meu avô', continuou, justificando uma bandeira de Cuba que ele carregava pela avenida Bolívar.

'É uma questão de sentimento, de transformação. Chávez está mudando o país, ajudando de verdade as populações mais pobres. E não é possível continuar este processo de mudança sem mudar a Constituição', disse Ribeño, explicando de forma mais séria sua defesa à aprovação das mudanças no referendo do próximo domingo (2).

Além de Chávez e Fidel, não podia faltar o grande ícone do socialismo latino-americano, Ernesto Che Guevara, representado por um sósia, devidamente vestido como 'El Che', de moto em plena avenida, com um charuto na mão. 'Eu sou Che, e vim ajudar meu amigo Chávez', disse o sósia, cercado de 'fãs', que pediam autógrafos e tiravam fotos.


Viagem paga pelo governo

Foto: Daniel Buarque/G1
Daniel Buarque/G1
O comerciante Noel Peres viajou cerca de 400 km para participar do evento. (Foto: Daniel Buarque/G1)
'A votação é de todo o país, e não só de Caracas, então o nosso apoio nas urnas vai fazer diferença mesmo que não nos queiram ver no encontro de encerramento', disse o comerciante Noel Perez, que viajou cerca de 400 km junto ao técnico agrícola Luis Mariano para participar do evento.

Mariano admitiu que os dois vieram à capital venezuelana em um grande grupo em ônibus bancados pelo governo, mas disse não achar isso um problema. 'A campanha pelo 'Sim' oferece o transporte para aqueles que quiserem vir, mas estamos todos aqui por vontade própria, ninguém ganha nem um centavo para vir, nem dinheiro para comida, nem nada. Recebemos o transporte e mais nada', disse.

Os dois aproveitaram para defender a reforma da Constituição das principais críticas dos oposicionistas. Para Mariano, o que chamam de concentração do poder nas mãos do presidente não fortalece Chávez, mas o povo. 'Antes a população sequer sabia quem tinha o poder no país. Hoje todos sabem quem nos representa, mas o poder é nosso, e podemos tirar Chávez na hora em que acharmos necessário', disse.


Foto: Daniel Buarque/G1
Daniel Buarque/G1
Luis Mariano viajou à capital venezuelana em ônibus bancado pelo governo. (Foto: Daniel Buarque/G1)
Segundo Mariano, a grande transformação trazida por Chávez é um aumento da participação do povo na democracia. 'Hoje ninguém mexe nas leis sem nos dar opções, como faziam antes. Agora todos temos voz e estamos aqui para votar 'Sim' e fortalecer este poder popular, o poder da informação.'

'A oposição mentiu quando disse que não havia ônibus para a festa deles. Claro que tinha, mas eles esconderam', concordava o comerciante Noel Perez, também de Sucre. Perez trazia um cartaz pelo fechamento da rede de TV Globovisión, a exemplo do que aconteceu com a RCTV -que há seis meses não teve sua licença revalidada pelo governo.

'Não queremos censura, queremos a verdade, e este canal tenta nos manipular abertamente. Queremos que ele seja responsável e verdadeiro, ou que perca sua licença, como a RCTV', disse.


Otimismo
A confiança na vitória vista no dia anterior foi repetida hoje pelos chavistas. 'Vamos ganhar o referendo com 75% dos votos', disse outro educador social, Domigo Mijares, que repetia o discurso de que a reforma vai aprofundar um processo de mudança rumo ao 'socialismo real'.

'Vamos ganhar, porque não conseguem mais nos governar pela ignorância', disse Mariano. 'Agora o povo lê, se informa. Dizem que a reeleição indefinida vai fazer de Chávez um ditador porque sabem que ele será reeleito na próxima eleição, mas não pelo poder, pela manipulação, apenas porque o povo vai reconhecer as mudanças no país.'

domingo, 18 de novembro de 2007

Liberdade já!!!

ONDE ESTA NOSSA LIBERDADE DE FALAR E SE EXPRESSAR COMO QUEREMOS????
ESTAMOS VIVENDO NUM MUNDO EM QUE APENAS A INTERNET É UM MEIO DE MOSTRARMOS O Q REALMENTE PENSAMOS E QUEREMOS PARA NOSSO MUNDO.
QUE NOSSAS OPINIOES POSSAM SER OUVIDAS, PARA ISSO ENTRE E COMENTE NO BLOG, INDIFERENTE DE POSIÇAO POLITICA OU RELIGIOSA COMENTE TAMBÉM, EXIJA SEUS DIREITOS VAMOS FAZER CRESCER NOSSO GRITO POR LIBERDADE, UMA VERDADEIRA LIBERDADE E NÃO ESTA DEMOCRACIA QUE ESTA CADA VEZ MAIS COBERTA PELA CORTINA DO CAPITALISMO!!!!!

Dê A SUA OPINIÃO!!!

sábado, 17 de novembro de 2007

Che Guevara é eleito o maior político argentino do século XX


"Os argentinos votaram no guerrilheiro Ernesto Che Guevara como o maior político e personagem histórico do país do século XX, deixando Evita Perón em segundo lugar, informa neste sábado (8) a revista argentina "Veintitrés".

Guevara, assassinado na Bolívia em outubro de 1967, recebeu 59,8% dos votos dos 2 milhões de participantes da enquete realizada no programa de televisão "El gen argentino". Os telespectadores votaram por telefone, explica a revista "Veintitrés".

A revista não revela os percentuais dos outros políticos votados. Mas Guevara superou, além de Evita, o general e três vezes presidente Juan Perón, falecido em 1974.

Também ficaram para trás personalidades como o ex-presidente Arturo Illia (1963-1966), derrubado por um golpe militar e cujo governo é considerado um exemplo dos valores democráticos, e Hebe de Bonafini, da associação humanitária Mães da Praça de Maio."


Isso é segundo o G1, agora vejam bem como a revista veja estava errada, che ainda esta nos corações nao so de argentinos, mas de todos aqueles que pensam num mundo melhor ou que apenas se julguem revolucionários, não se pode destruir um herói, nao se pode esconder com a cortina do capitalismo a figura magnifica de CHE!!!